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A Fórmula 1 e os interesses das montadoras: a polêmica dos motores

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S do Senna

Automobilismo e Jornalismo

domingo, 2 de janeiro de 2011

A Fórmula 1 e os interesses das montadoras: a polêmica dos motores

Santana de Parnaíba

Desculpem-me, mas permaneci ausente deste blog durante um tempo, para descançar a cabeça e tirar umas curtas férias. Estou voltando agora nessa primeira semana, e espero que eu volte a postar no ritmo normal.

Bem, aconteceram muitas coisas no mundo a motor, desde que eu "fechei para balanço". Mas, ao longo desse meu retorno, eu tecerei alguns comentários sobre o que aconteceu; aqui no blog ou no Twitter.


Vamos lá, notícias frescas! Nada de velho por agora (talvez seja velho, esse tema).


A polêmica dos motores permanece à toda nos bastidores da F-1 e desta vez Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, foi quem disparou (novidade?) contra os motores  de quatro cilindros com turbo que a FIA decidiu implantar na F-1 a partir de 2013:

"Não vamos construir motores de quatro cilindros para os nossos carros de estrada, e parece-me que esses motores são patéticos para a categoria mais importante do automobilismo mundial. Porque não conversamos acerca de um motor V6 turbo? Acho que não se deve confundir acessível com barato!"  

Fora a arrogância demonstrada pelo dirigente, eu concordo com a colocação. Ora Bolas, a Fórmula 1 não é um campeonato de marcas quaisquer! Estamos falando de Ferrari, Mercedes...(!!). Como essas montadoras usarão esses motores pequenos? Você já viu uma Ferrari de quatro cilindros?

Além disso, a F-1 é atrativa para as marcas por ser uma ótima plataforma de testes. Tudo que é desenvolvido nas corridas tenta-se transmitir aos carros de rua. Não condeno nem Ferrari nem Mercedes por rejeitarem usar um motor de quatro cilindros que não será usado nos seus carros de rua.

Hemos de recordar também que uma fábrica de carros só sobrevive se ela vender os seus carros. E quem compra um carro Ferrari não quer comprar um motor de quatro cilindros.

Nessa polêmica, há que se concordar que as montadoras têm lá suas (sólidas) razões.

A única exceção disso tudo é a Renault, que poderia muito bem colocar um 1.6 Turbo nos seus carros de rua.

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